quarta-feira, 30 de abril de 2014

COLÉGIO DE INHAMBANE - ENCONTRO EM AVEIRO - 2014

Quase dez minutos de Pura Alegria Inhambanense em

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FOTOS e Vídeos do Encontro em 
https://plus.google.com/u/0/photos/106129430592961017104/albums/6006873379770403457

Cronologia: 25 Abril, o filme do dia - Economia - Jornal de Negócios

Cronologia: 25 Abril, o filme do dia - Economia - Jornal de Negócios



Cronologia: 25 Abril, o filme do dia

Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/cronologia_25_abril_o_filme_do_dia.html




sábado, 19 de abril de 2014

Países Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos

Home

http://www.frigoletto.com.br/GeoEcon/desxsub.htm



«Países Desenvolvidos e Países Subdesenvolvidos


CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
  • Dominação econômica;
  • Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
  • Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
  • Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
  • Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
  • População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.
  • População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
  • Pequeno número de analfabetos;
  • Elevado nível de vida da população;
  • Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
  • Reduzido crescimento populacional;
  • Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
  • Elevada expectativa de vida.
As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos os mercados.

A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da população.

Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático.

A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos. A democracia é um processo contínuo de invenção e reivindicações de novos direitos.

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
  • Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de Exploração;
  • Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, os Dragões de Exploração;
  • Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
  • Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
  • Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
  • Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
  • População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil, Etiópia, Uruguai;
  • Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
  • Baixo nível de vida da maioria da população;
  • Crescimento populacional elevado;
  • Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
  • Expectativa de vida baixa.
Existem países subdesenvolvidos que são fortemente industrializados como é o caso do Brasil, México, Argentina, Dragões Asiáticos, etc. A industrialização existente nesses países na verdade é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus parques industriais e garantir lucros vultuosos. Um exemplo nítido de expansão industrial é, o caso dos Dragões Asiáticos que evoluíram enormemente nas últimas décadas, principalmente no setor industrial através do capital e tecnologia japonesa.

Alguns fatores atraem esses investimentos estrangeiros para os países subdesenvolvidos, como:
  • Mão-de-obra barata e numerosa;
  • Muitas vezes são isentos de pagamento de impostos;
  • Doação de terrenos por parte do governo;
  • Remessa de lucro das transnacionais para a sede dessas empresas;
  • Legislação flexível.
Na visão de alguns escritores como Demétrio Magnoli "A grande mutação na economia mundial e na geopolítica planetária agravou as desigualdades entre a acumulação de riquezas e a disseminação da pobreza. O desenvolvimento assume padrões crescentemente perversos, marginalizando parcelas maiores da população. Em escala mundial, a década de 80 presenciou uma ampliação da fratura econômica entre o Norte e o Sul. Atualmente, os 20% mais ricos da população do planeta repartem entre si 82,7% da riqueza, enquanto os 20% mais pobres dispõem apenas de 1,4%."

A partir daí podemos afirmar que o desenvolvimento em partes dos países centrais são de fato sustentados à custa da exploração dos países periféricos.»

quinta-feira, 17 de abril de 2014

História Geral da África

Os oito volumes da História Geral da África está disponível para "download" gratuito em



Domínio Público - Resultado da Pesquisa Básica



Há 50 anos, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar. 

Os países de língua portuguesa têm agora a oportunidade de conhecer a Coleção História Geral da África em português.



http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_%20content&view=article&id=16146

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A CENSURA EM PORTUGAL

CENSURA RELIGIOSA
A Censura começou em Portugal no séc. XIV no tempo do rei D. Fernando, com a censura episcopal.
Seguiu-se a proibição e queima de obras por iniciativa de D. Afonso V em 1451. 
Em 1521, D. Manuel proibiu a divulgação de textos luteranos.
O Cardeal D. Henrique foi nomeado inquisidor-mor em 1540 e exerceu a Censura em Portugal em todos os aspectos religiosos.


CENSURA POLÍTICA
O Marquês de Pombal criou a Real Mesa Censória em 1768 e passou a exercer a Censura sobre os aspectos políticos, em vez de religiosos, como até então.
Em 1787, D. Maria I substitui a Real Mesa Censória pela Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros, já no tempo do Liberalismo.
A Primeira República começou por ter leis permissivas, mas logo em 1912 estabeleceu a Censura a escritos contra a República.
Veio depois o Estado Novo, com a Censura Prévia e, já na fase final, o Exame Prévio, sempre com a colaboração da PIDE/DGS.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Yesterday: Isto não é um manifesto | Preguiça Magazine

TEXTO DE PEDRO MIGUEL



«Indo directamente ao assunto, o percurso do projecto Yesterday tem sido discreto, mas sobretudo muito despreocupado. Só assim se explica que, ao sexto disco, Pedro Augusto seja ainda um desconhecido do grande público.»



PARA LER TUDO EM



Yesterday: Isto não é um manifesto | Preguiça Magazine












terça-feira, 1 de abril de 2014

NAVIO “ANGOCHE” - 23 de Abril de 1971

NAVIO “ANGOCHE”

  No dia 23 de Abril de 1971 - vai fazer 43 anos - o navio "Angoche" foi assaltado em alto mar, na costa de Moçambique, quando ia em viagem para o Norte.
   Os 22 tripulantes foram levados para a Tanzânia e eventualmente assassinados em Nachingwea, uma base da Frelimo.
   Supõe-se que o assalto tenha sido feito por meios navais soviéticos, talvez um submarino e foram encontradas manchas de sangue no navio, o que faz supor que foi usada violência contra os tripulantes.

   O jornal "Notícias" de Lourenço Marques foi impedido pela Comissão de Censura de divulgar qualquer informação, o mesmo acontecendo com os jornais de Lisboa.
   O jornal "Star" de Joanesburgo, que era vendido na esquina do "Continental", em Lourenço Marques, começou a referir-se ao assunto a partir da última semana desse mês de Abril de 1971. As informações eram poucas e as suposições eram muitas. "Diz-se", "fala-se", "supõe-se"...

   O mesmo acontecia com a Rádio Brazaville e a Rádio RSA de Joanesburgo, que transmitiam em português. Ou com as emissões em inglês da BBC e da Voz da América. Todas escutadas por mim em Onda Curta.
   Nunca ouvi a Rádio Moscovo e a "Voz da Frelimo" (através da Rádio Tanzânia) referirem-se ao assunto em Abril/Maio de 1971, apesar de eu as escutar todos os dias para o efeito.

   Ainda hoje permanece o mistério sobre o que teria acontecido aos tripulantes e a um provável passageiro (chamava-se José António e era "patrão de rebocadores", comandando o leme do barco que fazia diariamente a travessia Lumbo / Ilha de Moçambique), que viajavam a bordo do navio "Angoche".
   Só 3 dias depois, a 26 de Abril de 1971, o navio foi abordado pelas autoridades portuguesas, pelo que houve quem se interrogasse em Moçambique se não teria sido tempo demais para dar pela falta de um  navio daquele tamanho e com uma carga daquela natureza.

   Usou-se o clásico raciocínio do "Motivo, Meios e Oportunidade" para tentar peceber o que se tinha passado:
   - Motivo e Oportunidade: a Frelimo e a União Soviética, porque o "Angoche" transportava material de guerra;
   - Meios: apenas a União Soviética, porque a Frelimo não tinha meios navais para um assalto em alto-mar.
   Por motivos óbvios estratégicos e porque um acto de pirataria contra um navio mercante civil não honra particularmente quem o pratica, a URSS nunca falou no assunto.

   Três anos depois, com o golpe militar de 25 de Abril em Lisboa, desapareceu o relatório secreto sobre o assunto.
   Assim se passaram 43 anos sem que a opinião pública tivesse tido o direito de saber o que aconteceu.
   Haverá pessoas daquele tempo que sabem o que se passou ou que tiveram acesso ao relatório.
   É tempo de quebrarem o silêncio!