É o "invulgar cromatismo" das árvores e da própria Natureza, a chuva, o aroma dos frutos, as uvas e as castanhas assadas...
É OUTONO
E a Natureza
Numa encenação artística
Veste-se, com elegância,
Dum invulgar cromatismo,
Plena de poesia
E de romantismo
As árvores prendem as folhas
Já amarelecidas
Que dançam
Debaixo dos seus ramos
E tombam no chão,
Já desfalecidas
A chuva
Tão desejada,
Cai sobre a terra em pó,
Onde a sede corre
Já sentimos o aroma dos frutos
Duma época tão pródiga!
As videiras,
Nas encostas e nos vales
Duramente modelados,
Oferecem-nos as suas uvas
E, em festa,
Vai o lavrador cortando,
Pisando,
Envasilhando...
O doce sumo
Para obter o delicioso néctar
Depois lá estão
As castanhas a assar;
- Quentes e boas!
Oh! Que rico manjar
Deolinda Domingues Alves
Leiria
Fotos de Fernando Ferreira
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